18 de dezembro de 2015

O Retrato de Dorian Gray - Oscar Wilde

O retrato de Dorian GrayEm 1891, quando foi publicado em sua versão final, O retrato de Dorian Gray foi recebido com escândalo, e provocou um intenso debate sobre o papel da arte em relação à moralidade. Alguns anos mais tarde, o livro foi inclusive usado contra o próprio autor em processos judiciais, como evidência de que ele possuía “uma certa tendência” - no caso, a homossexualidade, motivo pelo qual acabou condenado a dois anos de prisão por atentado ao pudor. Mais de cem anos depois, porém, o único romance de Oscar Wilde continua sendo lido e debatido no mundo inteiro, e por questões que vão muito além do moralismo do fim do período vitoriano na Inglaterra, definida por um dos personagens do livro como “a terra natal da hipocrisia”. Seu tema central - um personagem que leva uma vida dupla, mantendo uma aparência de virtude enquanto se entrega ao hedonismo mais extremado - tem apelo atemporal e universal, e sua trama se vale de alguns dos traços que notabilizaram a melhor literatura de sua época, como a presença de elementos fantásticos e de grandes reflexões filosóficas, além do senso de humor sagaz e do sarcasmo implacável característicos de Wilde. (Goodreads)













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O Retrato de Dorian Gray - Oscar Wilde

27 de novembro de 2015

Léxico Familiar - Natalia Ginzburg

Léxico FamiliarO romance narra a infância e a juventude da escritora, dramaturga, ensaísta e ativista política italiana Natalia Ginzburg (1916-1991). As memórias de sua convivência em uma família burguesa, letrada e judia, em meio ao fascismo e à Segunda Guerra Mundial, são narradas em estilo refinado e minimalista. Caçula de cinco irmãos, a menina recria o passado ao lembrar das frases repetidas em família. “Entre nós, basta uma palavra, uma frase, para restabelecer de imediato nossas antigas relações”, escreve. No decorrer da narrativa, aparecem figuras proeminentes da cena italiana, como o editor Giulio Einaudi, o poeta Cesare Pavese, o historiador Luigi Salvatorelli, o escritor e pintor Carlo Levi e o industrial Adriano Olivetti (das máquinas de escrever), tratados com a intimidade de quem com eles conviveu. Grande sucesso desde seu lançamento, em 1963, a obra recebeu o mais importante prêmio literário da Itália, o Strega.


















Léxico Familiar - Natalia Ginzburg

25 de outubro de 2015

Frankenstein ou O Prometeu moderno - Mary Shelley

Frankenstein ou o Prometeu ModernoO arrepiante romance gótico de Mary Shelley foi concebido quando a Autora tinha apenas dezoito anos. A história, que se tornaria a mais célebre ficção de horror, continua sendo uma incursão devastadora pelos limites da invenção humana. Obcecado pela criação da vida, Victor Frankenstein saqueia cemitérios em busca de materiais para construir um novo ser. Mas, quando ganha vida, a estranha criatura é rejeitada por Frankenstein e lança-se com afinco à destruição de seu criador. Este volume inclui todas as revisões feitas por Mary Shelley, uma introdução da autora e textos críticos de Percy B. Shelley e Ruy Castro. E ainda um apêndice com textos de Lorde Byron e do dr. John Polidori.













Indicações:
Resenha no blog Ficções do Interlúnio:
https://lualimaverde.wordpress.com/2015/10/24/frankenstein-ou-o-prometeu-moderno-mary-shelley/

Resenha no blog Lulunettes:
https://lulunettes.wordpress.com/2015/10/15/livro-frankenstein-mary-shelley/

Resenha no blog Resumo da Ópera:
http://resumodopera.blogspot.com.br/2015/10/resenha-frankenstein.html

Vídeo-resenha no canal Aline Aimée:



Vídeo-resenha no canal Maquiada na livraria: 


Vídeo-resenha no canal Fabiola Hessel: Vídeo-resenha no canal Gabriela Francine: 



Vídeo-resenha no canal Claire Scorzi: 

 


Vídeo-resenha no canal Literanerd: 


Frankenstein ou O Prometeu moderno - Mary Shelley

8 de setembro de 2015

Os detetives selvagens - Roberto Bolaño

Os Detetives SelvagensOs protagonistas de 'Os detetives selvagens' são Arturo Belano e Ulises Lima, dois poetas 'marginais', mas em poucos trechos do livro são eles que conduzem a ação. O leitor sabe deles quase sempre através do olhar de outros personagens, numa investigação típica de romance policial. Por sua vez, Belano e Lima também estão numa busca detetivesca, atrás dos rastros de uma misteriosa poeta vanguardista que desapareceu no deserto de Sonora, no norte do México. Na primeira parte, escrita em forma de diário, acompanhamos as andanças dos dois e seu grupo de poetas adeptos do 'realismo visceral' em muitas conversas de bar, discussões intelectuais, encontros e desencontros sexuais, puxadas de fumo, num clima típico dos jovens daquela década. A segunda parte é composta por dezenas de 'depoimentos' que reconstituem a trajetória de Arturo Belano e Ulises Lima durante os vinte anos que sucedem o diário. Cabe ao leitor-detetive fazer esta reconstituição, a partir dos fiapos que vai colhendo dos 'depoentes', alguns dos quais contam longas histórias (sempre muito interessantes) que pouco ou nada têm a ver diretamente com os dois enigmáticos protagonistas. Bolaño exercita aqui sua capacidade de dar a palavra a múltiplas e diferentes vozes e de fazer paródias hilariantes. A terceira parte retoma o diário, relata a busca pela poeta Cesárea Tinajero e explica, de certa forma, as duas décadas de errância dos protagonistas.















Vídeo da Denise Mercedes sobre o livro e o Encontro Presencial do Fórum:

Vídeo do canal Litera Tamy:

Vídeo do canal Lido Lendo: Os detetives selvagens

27 de junho de 2015

Três Vidas - Gertrude Stein

Três VidasPersonalidade fundamental no modernismo e amiga de ícones como Picasso, Ernest Hemingway e Scott Fitzgerald, Gertrude Stein lançou Três vidas em 1909. Esse seu primeiro livro, composto por três novelas que contam as histórias de Anna, Melanctha e Lena, traz as marcas modernas da escrita de Stein, como a linguagem coloquial, as listas de adjetivos e a repetição de trechos ao longo da narrativa.
(Goodreads)
















Participação:
Resenha do blog Maquiada na Livraria:
http://maquiadanalivraria.blogspot.com.br/2015/06/tres-vidas-de-gertrude-stein-resenhe-se.html


Discussão:

Três Vidas - Gertrude Stein

31 de maio de 2015

A talentosa Highsmith - Joan Schenkar.

A talentosa HighsmithEste livro traz dezenas de fotos do acervo de Highsmith, além de arquivos, diários, correspondências e relatos de amigos íntimos. A biografia procura apresentar lados ocultos da autora, que apontam para uma personalidade reclusa, obsessiva e apaixonada.




















Discussão:

A Talentosa Highsmith - Joan Schenkar

26 de abril de 2015

Sete Narrativas Góticas - Karen Blixen

Sete Narrativas GóticasO primeiro livro que Karen Blixen publicou foi este Sete narrativas góticas, em 1934. Durante os anos em que viveu na África, de 1914 a 1931, a autora aperfeiçoou sua habilidade de construir histórias ao contá-las aos empregados da fazenda que dirigia. Dessa experiência, extraiu a essência das narrativas reunidas neste volume - inicialmente escritas em inglês - e de toda a sua obra: traços autobiográficos, estética elaborada, espaços de sonho e a impressionante capacidade de fabulação. Os sete contos tratam de estranhos acontecimentos em histórias surpreendentes que fundem real e ficção, criando uma aura de mistério e estranheza. Embutidas nessas narrativas, há densas reflexões sobre a morte e o sobrenatural, a passagem do tempo e sua insolubilidade, as frustrações cotidianas e a solidão humana. Ao longo dos textos, verificam-se ecos de Shakespeare e Edgar Allan Poe (leituras confessas da autora), que nos explicam, de algum modo, a razão de sua modernidade e sua influência em autores contemporâneos como Julio Cortázar, entre outros. (Goodreads)















Participação para este debate:

Resenha no blog Ficções do Interlúnio:
https://lualimaverde.wordpress.com/2015/04/25/sete-narrativas-goticas-karen-blixen/

Resenha no blog Maquiada na Livraria:
http://maquiadanalivraria.blogspot.com.br/2015/04/sete-narrativas-goticas-karen-blixen.html


Sete Narrativas Góticas - Karen Blixen

28 de março de 2015

Formas de voltar para casa - Alejandro Zambra

Formas de Voltar Para CasaTerceiro romance de Alejandro Zambra no Brasil, Formas de voltar para casa narra as memórias – ouvidas e vivenciadas – de um homem cuja infância se passou durante a ditadura de Augusto Pinochet, no Chile. A narrativa se desdobra em dois momentos: o passado – começo dos anos 80 –, que o protagonista tenta recuperar para, então, finalizar um livro que ele está escrevendo no presente. Na busca por entender acontecimentos nebulosos, ele percorre um melancólico e dolorido caminho de volta na tentativa de escrever a própria história. (Goodreads)



















Aqui abrimos o debate sobre o livro Formas de voltar para casa. Caso você tenha feito alguma resenha ou vídeo para participar do fórum, deixe o link nos comentários para que a gente incorpore aqui.

Indicações:

Resenha no blog O Espanador:

http://espanadores.blogspot.com.br/2014/05/formas-de-voltar-para-casa-alejandro.html

Vídeo sobre Zambra no Canal Viver pra ler:





Vídeo sobre Zambra no Canal Livrogram:




Vídeo no canal Vamos falar sobre livros?



Vamos à discussão, pessoal!


Formas de voltar para casa - Alejandro Zambra

28 de fevereiro de 2015

Mrs. Dalloway - Virginia Woolf

Mrs. DallowayToda a história do romance se passa num único dia, em junho de 1923, em que Clarissa Dalloway resolve ela mesma comprar flores para a festa que vai oferecer logo mais, à noite, em sua casa. A partir desta cena inicial, o romance segue a protagonista pelas ruas de Londres num ritmo cinematográfico, registrando suas ações, sensações e pensamentos. Em torno de Clarissa, gravitam vários personagens: o marido Richard Dalloway, a filha Elizabeth, um amigo de juventude que acaba de voltar da Índia, Peter Walsh, com quem ela tem grande conexão afetiva. Até mendigos que ela encontra na rua e o próprio Primeiro-Ministro vão entrar na história. Certos personagens atravessam o caminho de Clarissa, sem que ela se dê conta, e passamos a segui-los. É o caso de Septimus Warren Smith, um ex-combatente da Primeira Guerra Mundial arruinado pela doença mental. Há simetrias, ressonâncias e descontinuidades, numa trama muito bem urdida por Virginia Woolf. A autora é prodigiosa na exploração dos desvãos da consciência e das ambiguidades entre os afetos e as convenções sociais. Passado e presente se intercalam, e acessamos os vários planos da subjetividade por meio de um elaborado uso do discurso indireto livre. Muito já se comentou sobre Mrs. Dalloway, desde que o livro foi publicado pela primeira vez, em 1925. O romance já foi considerado impressionista, criticado pela falta de unidade e reverenciado por ser revolucionário em termos de linguagem. Já se disse que a obra é incrivelmente contemporânea, fazendo uso de técnicas de justaposição e montagem, como no cinema. Há quem trate o livro como um romance feminino. Ou como um brilhante ensaio filosófico. Mrs. Dalloway também pode ser lido como um documento das transformações sociais e políticas dos anos 1920, ou como um romance psicológico. Ou mesmo como uma vibrante história de amor, com final aberto. A última palavra, evidentemente, é sempre do leitor. (Goodreads)














Olá, pessoal, vamos conversar sobre Mrs. Dalloway!

Participações:

. Resenha no blog Ficções do Interlúnio:

https://lualimaverde.wordpress.com/2015/02/27/mrsdalloway/

. Resenha no blog Little Doll House:

http://www.little-doll-house.com/2015/03/mrs-dalloway.html

. Vídeo-resenha no canal Maquiada na Livraria:




. Vídeo-resenha no canal da Aline Aimée:



Indicação:

. Vídeo da Claire Scorzi:





. Vídeo do canal Discos, Livros e Nada Mais:


Mrs. Dalloway - Virginia Woolf

7 de fevereiro de 2015

David Copperfield - Charles Dickens

David CopperfieldUm dos pilares da literatura ocidental moderna, Charles Dickens é até hoje fonte de inspiração para muitos escritores. Seu gênio foi admirado por Tolstói, Marx, Joyce, Kafka, Henry James, Nabokov, Orwell, Cortázar, entre muitos outros. Semi-autobiográfico, David Copperfield foi publicado em forma de folhetim entre 1849 e 1850. O autor afirma, no prefácio ao livro, que, entre os inúmeros romances que publicou, este era seu “filho predileto”.





















Amigos do fórum, aqui abrimos o debate sobre esse grande livro que é David Copperfield. Caso você tenha feito alguma resenha ou vídeo para participar do fórum, deixe o link nos comentários para que a gente incorpore aqui.

Participações: 


Vídeo do Henrique, do Canal Ensaio sobre a inconstância:




Vídeo da Tatianne, do canal No país das entrelinhas:



Vídeo da Gabriela, do canal Viver pra ler: 


Vídeo da Aline, do canal Aline Aimée:


David Copperfield - Charles Dickens